"My body is a cage that keeps me
From dancing with the one I love
But my mind holds the key
I'm standing on a stage
Of fear and self-doubt
It's a hollow play
But they'll clap anyway
You're standing next to me
My mind holds the key
I'm living in an age
That calls darkness light
Though my language is dead
Still the shapes fill my head
I'm living in an age
Whose name I don't know
Though the fear keeps me moving
Still my heart beats so slow
You're standing next to me
My mind holds the key
My body is a
My body is a cage
We take what we're given
Just because you've forgotten
That don't mean you're forgiven
I'm living in an age
That screams my name at night
But when I get to the doorway
There's no one in sight
You're standing next to me
My mind holds the key
Set my spirit free
Set my spirit free
Set my body free"
Arcade Fire
Friday, October 19, 2007
Wednesday, October 17, 2007
“Choose life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television. Choose washing machines, cars, compact disc players and electrical tin openers..... Choose DIY and wondering who the fuck you are on a Sunday morning. Choose sitting on that couch watching mind numbing, spirit crushing game shows, stuffing junk food into your mouth. Choose rotting away at the end of it all, pissing your last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked-up brats you spawned to replace yourself. Choose your future. Choose life... But why would I want to do a thing like that?”
EWAN McGREGOR (Renton) in TRAINSPOTTING
EWAN McGREGOR (Renton) in TRAINSPOTTING
Monday, October 15, 2007
"taxidermia
O francês Roland Barthes, no seu ensaio 'A Câmara Lúcida', diz-nos que a fotografia não é uma representação do real; é o seu duplo perene que acentua a efemeridade do real. É aquilo que nunca mais volta a ser, é o que foi, um duplicado da nossa própria passagem em determinado momento. Depois vai mais longe e correlaciona a fotografia com a Morte, com a transformação do objecto fotografado em espectro, cuja metamorfose o fotógrafo reconhece e teme. O fotógrafo embalsama momentos únicos da nossa existência - a Prova da nossa existência - como se fosse o taxidermista desse 'ter existido', com a diferença que não falseia o interior dos corpos.Todos os momentos são fugazes e irrepetíveis. A fotografia é eterna, como a Morte."
in http://vontade-indomita.blogspot.com/
Thursday, October 11, 2007
Wednesday, October 3, 2007
Recado
ouve-me
que o dia te seja limpo e
a cada esquina de luz possas recolher
alimento suficiente para a tua morte
vai até onde ninguém te possa falar
ou reconhecer - vai por esse campo
de crateras extintas - vai por essa porta
de água tão vasta quanto a noite
deixa a árvore das cassiopeias cobrir-te
e as loucas aveias que o ácido enferrujou
erguerem-se na vertigem do voo - deixa
que o outono traga os pássaros e as abelhas
para pernoitarem na doçura
do teu breve coração - ouve-me
que o dia te seja limpo
e para lá da pele constrói o arco de sal
a morada eterna - o mar por onde fugirá
o etéreo visitante desta noite
não esqueças o navio carregado de lumes
de desejos em poeira - não esqueças o ouro
o marfim - os sessenta comprimidos letais
ao pequeno-almoço
Al Berto
ouve-me
que o dia te seja limpo e
a cada esquina de luz possas recolher
alimento suficiente para a tua morte
vai até onde ninguém te possa falar
ou reconhecer - vai por esse campo
de crateras extintas - vai por essa porta
de água tão vasta quanto a noite
deixa a árvore das cassiopeias cobrir-te
e as loucas aveias que o ácido enferrujou
erguerem-se na vertigem do voo - deixa
que o outono traga os pássaros e as abelhas
para pernoitarem na doçura
do teu breve coração - ouve-me
que o dia te seja limpo
e para lá da pele constrói o arco de sal
a morada eterna - o mar por onde fugirá
o etéreo visitante desta noite
não esqueças o navio carregado de lumes
de desejos em poeira - não esqueças o ouro
o marfim - os sessenta comprimidos letais
ao pequeno-almoço
Al Berto
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