Saturday, February 23, 2008
De alejarte un instante de mi pensamiento
Pasan los meses
Como passa el rumor de un rio
Cambian la estaciones
Y no se me pasa el frio
Sigo esperando
Encontrar una manera
De acostrumbrarme a esta casa
En la que nadie me espera
Si desejaras entrar un rayo de luz
Y sintieras tán solo una vez
Lo que yo siento
Sabrias que
Mi canto no és más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento
Y fuimos por unos meses
Dos ingredientes de una receta
Fuimos dos flores distintas en una misma maceta
Y todo tiene su tiempo
Tanto lo dulce como lo amargo
No hay pena ni gloria
Que un dia no pase de largo
Si dejaras entrar un rayo de luz
Y sintieras tan solo una vez
Lo que yo siento
Sabrias que
Mi canto no és más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento
Jorge Drexler por Maria Rita
Saturday, February 16, 2008
castelos no mar alto
Vale a pena dar o salto
pra dentro do barco
rumo à maravilha
e pé ante pé desembarcar na ilha
Pássaros com cores que nunca vi
que o arco-íris queria para si
eu vi
o que quis ver afinal
É tão bom uma amizade assim
Ai, faz tão bem saber com quem contar
Eu quero ir ver quem em quer assim
É bom pra mim e é bom pra quem tão bem me quer
Vale a pena ver
o mundo aqui do alto
vale a pena dar o salto
Daqui vê-se tudo
às mil maravilhas
na terra as montanhas e o mar as ilhas
Queremos ir à lua mas voltar
convém dar a curva
sem se derrapar
na avenida do luar
Sérgio Godinho
*
Monday, February 11, 2008
A cidade é um chão de palavras pisadas
A cidade é um chão de palavras pisadas
a palavra criança a palavra segredo.
A cidade é um céu de palavras paradas
a palavra distância e a palavra medo.
A cidade é um saco um pulmão que respira
pela palavra água pela palavra brisa
A cidade é um poro um corpo que transpira
pela palavra sangue pela palavra ira.
A cidade tem praças de palavras abertas
como estátuas mandadas apear.
A cidade tem ruas de palavras desertas
como jardins mandados arrancar.
A palavra sarcasmo é uma rosa rubra.
A palavra silêncio é uma rosa chá.
Não há céu de palavras que a cidade não cubra
não há rua de sons que a palavra não corra
à procura da sombra de uma luz que não há.
José Carlos Ary dos Santos
Sunday, February 10, 2008
1.Disintegration: things falling apart, nothing working, everything breaking, get out the broom.
2.Rumblefish:be careful Rusty James!
3.Health
4.A new day: the possibility of one. or of a new second, or a new approach to an old or future second. hello new friend, we know nothing about each other, what an amazing world of possibility, etc, etc. That whole thing is really popular now I’ve been noticing, what with the internet and all.
5.The new day can be brought about by sheer will and strength.
6.And discipline.
7.Take a moment to try it now.
8.Another thing that I find works really well is Giving Up.
9. You’re supposed to never do that, but you know you do it many times a day and it’s spiritual.
10. And finally, the grand finale ultimate thing forever! Itself! The Ultimate! The Best Ever!
Miranda July
Friday, February 8, 2008
If only just for you, I did exist, blame it on my youth
I believed in everything
Like a child of three
You meant more than anything
You meant all the world to me
If, you were on my mind, all night and day, blame it on my youth
If, I forgot to eat, and sleep and pray, blame it on my youth
If I cried a little bit, when first I learned the truth
Don’t blame it on my heart, blame it on my youth
Edward Heyman por Jamie Cullum
Wednesday, February 6, 2008
Não é assim tão complicado
Não é difícil perceber...
Quem de nós dois
Vai dizer que é impossível
O amor acontecer...
Se eu disser
Que já nem sinto nada
Que a estrada sem você
É mais segura
Eu sei você vai rir
Da minha cara
Eu já conheço o teu sorriso
Leio o teu olhar
Teu sorriso é só disfarce
E eu já nem preciso...
Sinto dizer que amo mesmo
Tá ruim prá disfarçar
Entre nós dois
Não cabe mais nenhum segredo
Além do que já combinamos
No vão das coisas que a gente disse
Não cabe mais sermos somente amigos
E quando eu falo que eu já nem quero
A frase fica pelo avesso
Meio na contramão
E quando finjo que esqueço
Eu não esqueci nada....
E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro...
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida
Eu procurei qualquer desculpa pra não te encarar
Pra não dizer de novo e sempre a mesma coisa
Falar só por falar
Que eu já não tô nem aí pra essa conversa
Que a história de nós dois não me interessa...
Se eu tento esconder meias verdades
Você conhece o meu sorriso
Lê o meu olhar
Meu sorriso é só disfarce
Por que eu já nem preciso...
E cada vez que eu fujo
Eu me aproximo mais
He! Heeeee!
E te perder de vista assim
É ruim demais
Por isso que atravesso
O teu futuro
E faço das lembranças
Um lugar seguro...
Não é que eu queira
Reviver nenhum passado
Nem revirar
Um sentimento
Revirado!
Mas toda vez que eu procuro
Uma saída
Acabo entrando sem querer
Na tua vida
Ana Carolina
Monday, February 4, 2008
DESLIZAR o tempo sobre o tempo... DESCALÇAR os pés sobre um chão mole... PROCURAR um fim qualquer... DORMIR sobre os diamantes... SONHAR com as palavras sem sentido... ENCONTRAR um olhar distante com um ouvido atento... |
DIZER o que se quer, para que fique dito para sempre...
SABER que ontem já passou e amanhã ainda está para vir...
REPOUSAR sobre a vida das flores e o voo nupcial...
DESCOBRIR que há dois tipos de pessoas, os narcisos e os gladíolos...
ACREDITAR nos buracos de vermes...
ANDAR para que a calma restabeleça a ordem dos sentidos...
TRAZER tudo o que até agora se guardou...
DEVOLVER as cores às noites sem fim...
CORRER com uma mão livre e um livro debaixo do braço...
APRENDER com as crianças que o tempo é subjectivo...
VER a história de cada um de nós esvair-se como se fosse uma ampulheta...
PROCURAR um fim qualquer...
NÃO DESLIZAR o tempo sobre o tempo...
NÃO DESCALÇAR os pés sobre um chão mole...
NÃO PROCURAR um fim qualquer...
NÃO DORMIR sobre os diamantes...
NÃO SONHAR com as palavras sem sentido...
NÃO ENCONTRAR um olhar distante com um ouvido atento...
NÃO DIZER o que se quer, para que fique dito para sempre...
NÃO SABER que ontem já passou e amanhã ainda está para vir...
NÃO REPOUSAR sobre a vida das flores e o voo nupcial...
NÃO DESCOBRIR que há dois tipos de pessoas, os narcisos e os gladíolos...
NÃO ACREDITAR nos buracos de vermes...
NÃO ANDAR para que a calma restabeleça a ordem dos sentidos...
NÃO TRAZER tudo o que até agora se guardou...
NÃO DEVOLVER as cores às noites sem fim...
NÃO CORRER com uma mão livre e um livro debaixo do braço...
NÃO APRENDER com as crianças que o tempo é subjectivo...
NÃO VER a história de cada um de nós esvair-se como se fosse uma ampulheta...
NÃO PROCURAR um fim qualquer...
CORTAR a meta...
CORRER o risco...
CHEIRAR a coca...
RASGAR a pele...
QUERER amar...
CRIAR o espaço...
VOLTAR a vê-lo...
PEDIR de vida...
ESTENDER os olhos...
FECHAR os olhos...
TROCAR as voltas...
DIZER que não...
ABRIR a porta...
FICAR sozinho...
SOLTAR o filho...
IR ao acaso...
MATAR o tempo...
LER-lhe nos olhos...
DEIXAR passar...
TER para dizer...
LEVAR consigo...
SABER guardar...
GOSTAR de rir...
PODER fugir...
ESQUECER o fim...
CONTAR a história...
PERDER o rumo...
OUVIR falar...
ACRESCENTAR...
Olga Roriz