Sunday, September 28, 2008
Sunday, September 14, 2008
Os serões habituais
As conversas sempre iguais
Os horóscopos, os signos e ascendentes
Mais a vida da outra sussurrada entre os dentes
Os convites nos olhos embriagados
Os encontros de novo adiados
Nos ouvidos cansados ecoa
A canção de lisboa
Não está só a solidão
Há tristeza e compaixão
Quando sono acalma os corpos agitados
Pela noite atirados contra colções errados
Há o silêncio de quem não ri nem chora
Há divórcio entre o dentro e o fora
E há quem diga que nunca foi boa
A canção de lisboa
Mamã, mamã
Onde estás tu mamã
Nós sem ti não sabemos mamã
Libertar-nos do mal
A urgência de agarrar
Qualquer coisa para mostrar
Que afinal nos também temos mão na vida
Mesmo que seja a custa de a vivermos fingida
O estatuto para impressionar o mundo
Não precisa de ser mais profundo
Que o marasmo que nos atordoa
Ó canção de lisboa
As vielas de néon
As guitarras já sem som
Vão mantendo viva a tradição da fome
Que a memória deturpa e o orgulho consome
Entre o orgasmo e a gruta ainda fria
O abandonado da carne vazia
Cada um no seu canto entoa
A canção de lisboa
Jorge Palma
As conversas sempre iguais
Os horóscopos, os signos e ascendentes
Mais a vida da outra sussurrada entre os dentes
Os convites nos olhos embriagados
Os encontros de novo adiados
Nos ouvidos cansados ecoa
A canção de lisboa
Não está só a solidão
Há tristeza e compaixão
Quando sono acalma os corpos agitados
Pela noite atirados contra colções errados
Há o silêncio de quem não ri nem chora
Há divórcio entre o dentro e o fora
E há quem diga que nunca foi boa
A canção de lisboa
Mamã, mamã
Onde estás tu mamã
Nós sem ti não sabemos mamã
Libertar-nos do mal
A urgência de agarrar
Qualquer coisa para mostrar
Que afinal nos também temos mão na vida
Mesmo que seja a custa de a vivermos fingida
O estatuto para impressionar o mundo
Não precisa de ser mais profundo
Que o marasmo que nos atordoa
Ó canção de lisboa
As vielas de néon
As guitarras já sem som
Vão mantendo viva a tradição da fome
Que a memória deturpa e o orgulho consome
Entre o orgasmo e a gruta ainda fria
O abandonado da carne vazia
Cada um no seu canto entoa
A canção de lisboa
Jorge Palma
Saturday, September 13, 2008
1. O Universo é mental, o Todo é mental.
2. Como é em cima, é em baixo; como é em baixo, é em cima.
3. Nada é estático. Tudo está em vibração.
4. Tudo é duplo, tudo tem dois pólos, tudo tem o seu oposto.
5. Tudo é fluxo e refluxo, tudo tem os seus períodos de avanço e recuo, tudo sobe e desce, tudo se move como um pêndulo; a quantidade do seu movimento à direita é a do seu movimento à esquerda. O ritmo é a compensação.
6. Toda a causa tem o seu efeito, todo o efeito tem a sua causa. Tudo acontece de acordo com a Lei. O acaso não é senão o nome dado a uma lei que não se conhece.
7. A geração existe em todo o lado. Tudo tem o seu princípio masculino e o seu princípio feminino.
Princípios do Kybalion
2. Como é em cima, é em baixo; como é em baixo, é em cima.
3. Nada é estático. Tudo está em vibração.
4. Tudo é duplo, tudo tem dois pólos, tudo tem o seu oposto.
5. Tudo é fluxo e refluxo, tudo tem os seus períodos de avanço e recuo, tudo sobe e desce, tudo se move como um pêndulo; a quantidade do seu movimento à direita é a do seu movimento à esquerda. O ritmo é a compensação.
6. Toda a causa tem o seu efeito, todo o efeito tem a sua causa. Tudo acontece de acordo com a Lei. O acaso não é senão o nome dado a uma lei que não se conhece.
7. A geração existe em todo o lado. Tudo tem o seu princípio masculino e o seu princípio feminino.
Princípios do Kybalion
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