O poder do encontro
desencaixa o corpo de um eixo
porque tem música a escorrer das bocas
e línguas de fogo a incendiar as mãos.
é uma orquestra de pulso
em que o sangue cresce em contralto
e dá laçadas ao sopro do pescoço.
e dá uma vontade de envolver a pele num lume acima das cabeças
e sentirmo-nos dentro e fora do olhar
como se a fusão fosse o núcleo químico da força dos homens.
Tomamos Café? de José Miguel Vitorino
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment